LVIII
Não se deve argumentar contra aforismos.
Um aforismo pede outro aforismo, ou uma discordância silenciosa.
posted by rodrigo de lemos at 5:57 AM
sábado, dezembro 03, 2005
Não se deve argumentar contra aforismos.
Um aforismo pede outro aforismo, ou uma discordância silenciosa.
5 Comments:
Kritik de Urteilskraft
A apreensão da forma de um objeto de intuição instaura um juízo segundo regras, e não segundo conceitos: encontra-se na Crítica do Juízo então a faculdade particular do juízo estético, e nela as faculdades de conhecer não se apresentam mais como na primeira Crítica (Kritik der Reinen Vernunft - Crítica da Razão Pura)mas sim a favor de uma finalidade reconhecível agora pelo efeito da reflexão. Trata-se, portanto, de um juízo reflexionante, que se dá "em conformidade com o conceito de natureza no sujeito". Com base no qual, juntamente com o juízo reflexionante em geral, que é o juízo teleológico, Kant introduziu um tipo de juízo cuja característica é buscar o geral quando só lhe é dado o particular, não podendo, pois, prescrever um princípio à natureza, como faz o juízo determinante. O juízo teleológico tem em vistas certos objetos da natureza. Kant redescobre a teleologia, mas em perspectiva diferente da metafísica tradicional; e ele a autoriza não por depender de um poder superior, imanente à natureza ou a ela transcendente, mas por depender de nossa própria estrutura mental, que se atém ao reconhecimento das leis particulares da natureza, para "refletir", e não para "determinar". Dessa forma, o juízo estético desvia-se da determinação em favor da reflexão. A arte é assim um domínio particular que não desemboca nem no reino dos fins nem no conhecimento da natureza; no entanto, é também um domínio livre, no qual as faculdades de conhecimento são exercidas no estado puro: nem para o conhecimento nem para a ação. É por isso que a crítica do juízo estético não conduz a uma estética, mas à melhor compreensão da necessidade de considerar nas faculdades de conhecer uma instância nova: a finalidade.
A inclusão da arte na esfera da sensibilidade é uma tese platônica que reaparece no século XVIII com inversão de sinal. Platão confinara a arte à esfera da aparência sensível e a caracteriza pela recusa de sair dessa esfera com o uso do cálculo e da medida. Mas no século XVIII, a noção de arte como sensibilidade não é mais diminuição ou condenação: a arte aparece como a perfeição da sensibilidade. O nascimento e a elaboração do conceito de "gosto" condiciona a nova apreciação da esfera da sensibilidade.
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Quanto aos aforismos....
Dizem que os aforismos expressam de maneira suscinta uma verdade, uma regra ou uma máxima concernente à vida prática. Em Parerga und Paraliponema, Schopenhauer chamou os aforismos de "sabedoria de vida". Preceitos para tornar-se feliz, ou menos infeliz, ao longo da existência humana. Conservou assim na palavra o seu significado de máxima ou regra para dirigir a atividade prática do homem. Mas, segundo o que acredito, os aforismos não podem ser apenas isso.
Beijos
passei por aqui depois de algum tempo sem te visitar, mas não tenho nada a dizer. meu célebro tah atrofiado.
beijos
e mesmo se não estivesse, como poderia superar a contribuição do comentador precedente? ;)
"não se dever argumentar"
deus, como eu não sei digitar
sim, gabriel, imagino que horas e horas de de grego e latim e brigadeiros para festa de criança devam realmente atrofiar a inteligência. a criatura de inteligência atrofiada, lendo virgílio no original. muito, muito burrão mesmo. ;-)
juliano, obrigado pelo texto; iluminou um pouco nosso último papo - contra você, mon chèr philosophe heady bird.
e quanto ao que são aforismos: será que o que você chama de "só isso" é mesmo tão pouco?
abraço
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