"strange discovery in southern brazil"
Estes americanos acham que isto aqui é uma selva. Prometi nunca escrever sobre atualidades, mas olha o artigo que eu achei na "Scientific american" do mês passado (e traduzi só pra vocês):
"Recentes escavações conduzidas pela arqueóloga alemã Fäulein Olga Friedrich descobriram, na selvagem cidade brasileira de Happy Harbour (sic), um totem fálico gigantesco, com cerca de 15 metros de altura e revestido de estranhas pastilhas roxas. O grupo também encontrou, ao lado do monumento, duas enormes bolas cor-de-laranja, o que espantou mesmo os mais empedernidos pelo extremo mau gosto da combinação. Em decorrência do baixo nível de sensibilidade estética que o totem denota, os pesquisadores supõem tratar-se de um povo desconhecido e muito primitivo, ancestral da espécie simiesca que hoje choca populações civilizadas pelo uso de pochetes, tiaras no cabelo e sandálias franciscanas. A datação do monumento é incerta, devendo tratar-se do período entre 1980 d.c e 1995 d.c, com alguma margem de erro.
Entretanto, um acidente grave marcou o fim da expedição. Talvez por causa dos supostos poderes afrodisíacos do achado, todas as mulheres do grupo - mulatas locais de um metro e meio, que têm o estranho hábito de usar tamancos e microshorts - entraram em transe orgiástico. Ao som de batuques africanos, fizeram uma grande fila indiana e ficaram dançando por cerca de duas horas com as mãos na cintura, cobrindo a cara com os cabelos melecados de creme "Karina". Mas o pior foi que nem mesmo Fräulein Friedrich resistiu à suposta influência do totem: lançando olhares lascivos aos homens da expedição, começou a requebrar e a tirar a roupa ao som de "Soy loco por ti America", sucesso kitsch da cantora local Caetano Veloso (sic). A situação só ficou realmente desesperadora quando a Fräulein tirou o sutiã - o que gerou contorsões de repulsa nos nativos -, e quando esta decidiu subir no totem para que todos vissem o que "ela tinha pra dar pra quem quisesse", nas suas palavras. Nem seis negrões, iguais aos que estupraram a atriz Lucélia Santos no clássico (sic!!) "Bonitinha mas ordinária", puderam segurá-la. E foi aí que aconteceu a tragédia: ao tentar escalar o monumento, a respeitada pesquisadora caiu de uma altura de cerca de oito metros. Morreu instantaneamente, com as calçinhas ainda pelo joelho, e de hemorragia interna.
Em homenagem à arqueóloga, os selvagens do povoado decidiram construir uma câmara mortuária para o corpo da falecida. Deram ao prédio, nova jóia da arquitetura local, o nome de "Motel Vis à Vis" em respeito "ao país natar da Fräulein", nas palavras do chefe tribal dos nativos. Vale lembrar que para muitos brasileiros a língua oficial da Alemanha é o francês." (4/2005, pg. 21)
É de indignar. Esta gente não tem o mínimo respeito pela nossa cultura local.
Motel Vis-à-Vis: homenagem póstuma a Fräulein Friedrich, exploradora, cientista e mulher liberada.
6 Comments:
Onde se encontra essa camara mortuária para que eu possa prestar uma homenagem à Fraulein?
A..lembrando que farei um culto à memoria da alemã ao som da versão da Ivete Sangalo de Soy Loco, rezada pelo PadrE marcelo...q tal?
Como diria Hebe Camargo...ia ser uma grachinha.hehehe
lembra a antiga "refinaria"? ali por perto.
acho que é o terreno que traz maus fluídos. vamos ter de decepar umas galinhas pra limpar espiritualmente aquilo lá.
rodrigo
Não!É pior do que eu imaginava. Com aquelas luzes vindas de baixo parece uma versão drag de um templo de Príapo.
Deplorável.
é mesmo gabirel; só acho que o próprio príapo não concordaria muito com vc...
...quer dizer, ficaria ofendido com aquele uso herético de clounatas clássicas. na verdade, todos os deuses do olimpo um dia vão se revoltar e destruir todos os shoppings da cidade. onde já se viu colunata dórica num iguatemi?
Terá Heliogábalo dado uma passadinha por aqui?
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