pequena aula de lógica com madame krawitz
o princípio: "O passado não é nada mais que dejetos e pegadas do presente (...) Os vivos não apenas são donos da Terra; os vivos também são donos do tempo." (Décio Pignatari)
aplicando: "Nasci em 1984, e não tenho obrigação nenhuma de saber que é o David Bowie!" (Avril Lavigne)
e a conclusão: "Se vocês pensarem que nem o Décio Pignatari, vão sair por aí falando que nem a Avril Lavigne. E daí pro all-star de cano longo, é um passo; um pas-so!" (prof. Madame Krawitz, hoje pela tarde)
Hmm. "Hora de cortar estas unhas pretas, meninas."
5 Comments:
Você lê o que Apollinaire escreveu nos primordios do século vinte e fica sem entender o que diabo os campos e esse néscio pensavam que estavam fazendo no início daquela vanguarda que curiosamente se prolonga por 50 anos abjetos.
olá, ludovico,
olha, eu gosto (e não pouco) de vários poemas que eles fizeram durante estes 50 anos abjetos. acho alguns divertidos, e, às vezes, mesmo bonitos - o que pode ser por causa dessa mania meio veada de gostar de "dhizáin".
o que não dá pra engolir é a teoria que eles fizeram pra justificar e poesia concreta. o blá-blá-blá de que a arte moderna deve ser de rápida comunicação, etc. isto é pensamento de plebe, de gentinha, enfim, l'horreur.
quanto ao apollinaire, sim, eles mesmos assumem a dívida. mas, acredite, há diferenças - pra melhor.
abraço
Bom nós sabermos quem foi David Bowie, né? Todos nós conhecemos sua marca de facas, as facas Bowie, né?
não, adariano, aquele que cantou no trio los angeles.
Aahh, esse...
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